Em amistoso disputado nesta terça-feira, 14 de outubro de 2025, no Ajinomoto Stadium, em Tóquio, o Brasil sofreu uma revés emblemático: perdeu por 3 a 2, de virada, para o Japão — resultado que representa a primeira vitória japonesa sobre a Seleção Brasileira em 14 confrontos.
- Desempenho por tempo
Primeiro tempo: O Brasil dominou amplamente e converteu essa superioridade em gols. Aos 26 minutos, Paulo Henrique abriu o placar com um chute cruzado após bom passe de Bruno Guimarães. Pouco depois, aos 31, Gabriel Martinelli ampliou com uma finalização calma após jogada organizada de Lucas Paquetá. - Segundo tempo: A virada japonesa começou cedo. Já aos 6 minutos, após erro defensivo de Fabrício Bruno, Takumi Minamino diminuiu. Aos 16, Nakamura decretou o empate. E aos 25, Ayase Ueda cabeceou com precisão após escanteio para completar a reviravolta.
 - Erros decisivos na defesa brasileira
O setor defensivo foi amplamente criticado pela atuação. Em especial, o zagueiro Fabrício Bruno esteve no centro de duas falhas capitais:
No gol de Minamino, perdeu a bola dentro da área.
Na sequência, tentou cortar cruzamento e acabou desviando contra o próprio gol, garantindo o empate japonês.
A desorganização defensiva se espalhou além dele — o Brasil perdeu compactação e deixou o Japão crescer com posse e transições rápidas. - Contexto tático e alterações no time
O técnico Carlo Ancelotti optou por fazer oito alterações em relação ao time que goleou a Coreia do Sul no amistoso anterior. Apenas Casemiro, Bruno Guimarães e Vinícius Júnior repetiram a escalação.
No intervalo, esperava-se que o Brasil ajustasse, mas a Seleção não conseguiu reagrupar-se defensivamente nem impor pressão suficiente no ataque para retomar o controle. - Reações e repercussão
O capitão Casemiro reconheceu: “foi um apagão coletivo no segundo tempo”, apontando que, em alto nível, um período apagado pode custar títulos (como Copa do Mundo).
A imprensa internacional reagiu com dureza. Alguns veículos espanhóis chamaram o episódio de “golpe” para o Brasil; jornais portugueses rotularam como “escândalo”. - Importância para a trajetória rumo à Copa do Mundo
Embora seja apenas amistoso, a derrota soa como sinal de alerta. A Seleção Brasileira ainda tem amistosos marcados para novembro, contra Senegal e Tunísia, como último teste antes do Mundial de 2026. A queda evidencia fragilidades que precisam ser revistas: estabilidade defensiva, entrosamento em meio a mudanças e mentalidade que suporte viradas. 
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