Nos últimos meses, episódios de intoxicação por metanol em bebidas falsificadas — principalmente vodca e gim — têm acendido um sinal de alerta em Minas Gerais e em todo o Brasil.
Embora não haja casos confirmados envolvendo cachaça de alambique até o momento, produtores artesanais no estado enxergam o momento como um incentivo para formalizar suas atividades.
Em articulação com esse movimento, a Emater-MG intensificou a oferta de assistência técnica, capacitação e orientação sobre boas práticas de fabricação e os caminhos para a regularização junto a órgãos como Epamig, IMA e Secretaria de Agricultura.
Para o coordenador estadual de Cana e Cachaça da Emater-MG, Lucas Carneiro, o caso do metanol reforça a urgência de controle de qualidade e rastreabilidade na cadeia dos destilados. 
Já o Instituto da Cachaça de Alambique (ICAL) enfatiza que a cachaça artesanal mineira segue padrões rigorosos e representa valor cultural e econômico para o estado — argumento usado para fortalecer o desejo de valorização e legitimidade do setor.
Produtores interessados em regularizar sua produção podem procurar unidades regionais da Emater, além dos órgãos estaduais responsáveis por agricultura, pesquisa e agropecuária.
											
								
								
															

